Renascimento
O Renascimento foi um movimento cultural surgido na Itália entre os séculos XIV e XVI, responsavel pela transição do feudalismo para o capitalismo comercial e a Idade Moderna. Em seu contexto histórico destacam-se o aumento populacional das cidades, o ressurgimento do comércio em grande escala e consequentemente o fortalecimento da classe comerciante, a burguesia. A Europa agora era cosmopolita, com um intenso fluxo de pessoas entre as várias cidades e o intercambio comercial e cultural. Essa classe emergente precisava se popularizar na sociedade, então passou a patrocinar e proteger os artistas.
O redescobrimento dos textos clássicos pelos artistas e intelectuais do renascimento foi fundamental para o seu desenvolvimento. A cultura classica passou a ser venerada e considerada perfeita, e tentou ser imitada das mais diversas maneiras. A obra de Vitruvio, arquiteto romano foi redescoberta e teve um papel muito importante nessa revalorização. Além do mais, os vestígios da civilização romana ainda estão de pé na Italia, com edificios como o Panteão e o Coliseu ainda magnificentes. O homem deixa de ser aquele alienado temente a deus da idade media, e passa a ser o centro do universo, o antropocentrismo. O conhecimento liberta-se da igreja, pertencendo novamente ao homem comum. Há o desenvolvimento simultaneo de ciencias como a matematica, quimica, filosofia, etc. O que é medieval passa a ser detestado, visto como inferior, e tudo que fosse do “futuro” passou a ser patrocinado pela burguesia.
A arte passa a buscar a perfeição. A simetria, proporçoes exatas e perfeitas, a perspectiva, acabamento impecável das obras, etc. O desenvolvimento da matemática mostra-se fundamental para a arte e principalmente a arquitetura, com grandes arquitetos responsáveis por diversos projetos. Surge também a preocupação com a funcionalidade e estética do espaço urbano, o que influenciará diretamente na arquitetura.
Resumindo: os mesmos ideais estéticos da arte foram