Renascimento

INTRODUÇÃO

A intensificação do comércio e da produtividade artesanal resultou no desenvolvimento das cidades medievais, no nascimento de uma nova camada social – a Burguesia – e na posterior instauração das monarquias nacionais.
Estas transformações vieram acompanhadas de uma nova visão de mundo, que se manifestou na arte e na cultura de maneira geral.
Neste trabalho discorrerei um pouco sobre algumas destas transformações desse processo de renovação denominado Renascimento, destacando e apontando algumas características das principais linhas de pensamento desse movimento.

NOVAS LINHAS DE PENSAMENTO

A cultura medieval se caracterizava pela religiosidade. A Igreja Católica era a grande controladora das diversas manifestações culturais e procuravam dar explicações sobrenaturais a quaisquer tipos de fenômenos, sejam eles naturais, sociais ou econômicos. Essa tentativa de esclarecimento de, basicamente, todas as coisas foi denominada de Teocentrismo (do grego θεóς, theos, "Deus"; e κέντρον, kentron, "centro") que colocava Deus como sendo o centro, o ser determinante de todos os acontecimentos do universo.
A pobreza, as catástrofes climáticas, más colheitas, doenças eram vistas pela Igreja como um castigo de Deus. E a prosperidade, os bons tempos, colheitas boas, saúde eram tidas como benção de Deus. Até mesmo a posição social ao qual o individuo se encontrava tinha uma explicação divina.
Mas com o advento do pensamento científico essas ideias foram questionadas e repensadas. Essas transformações geraram as seguintes linhas de pensamento:

ANTROPOCENTRISMO
Esse novo tipo de pensamento denominado Antropocentrismo (do grego άνθρωπος, anthropos, "humano"; e κέντρον, kentron, "centro") tinha como o centro do universo o ser humano, sendo ele a mais perfeita criação da natureza, que possui a capacidade de criar e explicar os fenômenos a sua volta. Não se tratava de opor o homem a Deus e medir suas forças, Deus permaneceu sendo imperante diante do ser humano.