Renascimento em Portugal
Em Portugal
Renascimento e a Literatura Portuguesa
Em meados do século XV, Portugal sofreu a influência e evolução do Renascimento.
Este teve impactos em várias áreas, tais como a pintura, arquitectura, a música e a literatura.
Os primeiros contactos com a arte renascentista, foi durante os comércios marítimos com os italianos e os flamengos.
Renascimento e a Literatura Portuguesa
Em 1516 Garcia Resende deu autoria a uma obra com o nome de Cancioneiro Geral que continha obras de mais de 200 autores, um deles ele próprio.
O cancioneiro é considerado o final do português arcaico para o inicio do português moderno. Renascimento e a Literatura Portuguesa
O século inicia-se com a entrada de novos estilos literários.
Sá de Miranda, regressa de Itália em 1526 e de seguida introduziu as formas da escola italiana: o soneto, a canção, a sextina, as composições em tercetos e em oitavas e os decassílabos.
De 1502 até 1536, Gil Vicente escreveu e encenou quarenta e uma peças de dramaturgia em português e em castelhano - entre elas autos e mistérios.
Os seus textos satirizavam os novos tempos, de mudança das hierarquias sociais da Idade Média para a nova sociedade do renascentista. Obras
O romance de cavalaria foi um fenómeno literário da Península
Ibérica durante o século XVI, com uma enorme popularidade a contagiar a Europa. Tinha como personagens princesas, donzelas e cavaleiros, e exaltava o cavalheirismo, as proezas, a lealdade e a ética cristã. Em Portugal destaca-se a Crónica do Imperador, primeira obra impressa de João de Barros , sendo o mais famoso o Palmeirim de Inglaterra de Francisco de Morais, traduzido em castelhano, francês e italiano em 1553 e inglês em 1602. A popularidade destes romances foi tal, que influenciou a origem do nomes e povos "descobertos", como Patagónia e Califórnia. E levou Miguel de Cervantes a escrever Dom Quixote , expoente do romance moderno da história da literatura.