Renascimento Cultural e Cientifico
- Desenvolvimento
- Conclusão
- Ilustração
- Bibliografia
O Renascimento Cultural foi um movimento de renovação intelectual e artística que marcou a transição dos valores que predominavam na Idade Média europeia para a mentalidade burguesa da Idade Moderna.
O florescimento do comércio, o crescimento das cidades e a formação dos Estados nacionais dariam à decadente sociedade feudal uma nova dinâmica. As ideias de lucro, enriquecimento e prosperidade, próprias da burguesia em ascensão, contribuíam para despertar o espírito de competição. A burguesia estimulou o florescimento de uma nova cultura, já que ela poderia garantir-lhe prestígio e uma posição compatível com o poder econômico que estava alcançando. Mas além da burguesia, príncipes e até papas também se destacaram na tarefa de incentivar, patrocinar e proteger os artistas, sendo, por isso, chamados de mecenas.
O aperfeiçoamento e a utilização da imprensa pelo alemão Johannes Gutenberg por volta de 1440, acelerou a produção e a circulação das obras literárias. Alguns fatores explicam o pioneirismo italiano: durante a Baixa Idade Média, após as Cruzadas, a Itália se manteve como um centro ativo do comércio, o que possibilitou o desenvolvimento de uma poderosa classe de mercadores que permitiu a integração de muitos italianos com os grandes centros urbano-comerciais, como Constantinopla. Aliás, depois que os turcos otomanos tomaram Constantinopla, em 1453, muitos intelectuais e artistas bizantinos se refugiaram nas cidades italianas. Podemos considerar também o fato de as obras da Antiguidade greco-romana estarem presentes muito mais na península Itálica do que em qualquer outra região europeia.Da Itália, o movimento renascentista expandiu-se para vários países da Europa, atingindo Holanda, França, Inglaterra, Portugal, Espanha, Suíça, Polônia. Em todos esses países encontramos grandes nomes ligados às artes, às ciências, à literatura e à filosofia.
O pensamento renascentista se opunha a