Rem Koolhaas
Koolhaas estudou na Nederlandse Film en Televisie Academie (Academia Neerlandesa de Cinema e Televisão), em Amsterdam e em 1956 vai trabalhar como roteirista de cinema e jornalista. Em 1968 começou a estudar arquitetura, na Architectural Association School of Architecture, em Londres. Em 1972 prosseguiu seus estudos na Cornell University em New York.
Começou a chamar a atenção do público e da crítica a partir de 1975, quando, juntamente com os arquitetos Madelon Vriesendorp (sua esposa), Elia Zenghelis e Zoe Zenghelis fundou em Londres, o OMA - Office for Metropolitan Architecture e, posteriormente, a sua contraparte orientada para a pesquisa, a AMO. Mais tarde, juntaram-se a eles Zaha Hadid, uma das alunas de Koolhaas, e outros parceiros como a Columbia Laboratory for Architectural Broadcasting
Um dos primeiros trabalhos que iria marcar a diferença do grupo do então dominante "classicismo pós-moderno" do final dos anos 1970, foi a contribuição para a Bienal de Veneza de 1980, denominada "Presença do Passado". Cada arquiteto tinha que projetar uma rua interna típica para uma "vila de Potemkin" - uma espécie de vila cenográfica - e o esquema do OMA foi a única proposta modernista.
O primeiro grande projeto do OMA a ser construído foi Kunsthal, em Rotterdam (1992), que expressava uma tentativa de colocar em prática vários dos achados de Koolhaas, contidos no seu livro “Delirious New York” (Nova Iorque delirante) (1978).
Casa da Música, Porto, 2005.
No âmbito do OMA e juntamente com Mark Wigley e Ole Bouman, criou, em 2005, a revista Volume Magazine, especializada em arquitetura e design.
Sua produção bibliográfica é extensa, e tem entre diversas obras consideradas relevantes para o pensamento do espaço social posterior à década de 1960. Koolhaas