Rem Koolhaas
Remment Lucas Koolhaas nasceu em Roterdam, Holanda, em 1944, e os acontecimentos da infância gravitam sobre sua carreira. Morou até os dez anos de idade na Ásia e, quando volta ao seu país, começa com os estudos de jornalismo e interessa-se pelo cinema, escrevendo alguns roteiros e percebendo que a segunda metade do século XX necessitava algumas novas técnicas de expressão e representação na sociedade. Entende o cinema e os mecanismos que nele se empregam como possível alternativa a utilizar na prática da arquitetura.
Dessa formação literária e cinematográfica, deriva o entusiasmo que ele sentia pela cidade, levando-o a estudar na Architectural Association de Londres, em 1960. De lá, vai para os Estados Unidos estudar na Escola de Arquitetura de Cornell. Um de seus professores, Oswald Mathias Ungers, influente arquiteto alemão, logo percebeu o talento de Koolhaas e introduziu-o nos círculos arquitetônicos nova-iorquinos. Assim, em 1970, após realizar alguns trabalhos com seu mestre, Koolhaas instala-se em Nova York e começa a trabalhar no Institute for Architectural and Urban Studies, fundado por Peter Eisenman. Durante anos, ele utiliza o instituto como base para escrever um livro chamado “New York delirante”, o qual possui importância para o estudo de suas obras e para o entendimento geral da arquitetura nos últimos 25 anos.
Começou a chamar a atenção do público e da crítica a partir de 1975, quando, juntamente com os arquitetos Madelon Vriesendorp (sua esposa), Elia Zenghelis e Zoe Zenghelis fundou em Londres, o OMA - Office for Metropolitan Architecture e, posteriormente, a sua contraparte orientada para a pesquisa, a AMO, atualmente baseada em Rotterdam. Mais tarde, juntaram-se a eles Zaha Hadid, uma das alunas de Koolhaas, e outros parceiros como a Columbia Laboratory for Architectural Broadcasting. O primeiro grande projeto do OMA a ser construído foi Kunsthal, em Rotterdam (1992), que expressava uma tentativa de colocar em