RELÁTÓRIO ERON
RELÁTÓRIO
ENRON: OS MAIS ESPERTOS DA SALA
David Barbosa
No filme temos a comprovação de que fraudes não são vistas apenas no Brasil, foi o caso Enron, ocorrido nos Estados Unidos entre os anos 1990 e o início do século XXI. Utilizando-se de esquemas fraudulentos em sua contabilidade que inflavam o potencial da empresa e de seus projetos nos Estados Unidos e em outros países, dando a ela visibilidade pública grandiosa a ponto de torná-la a mais rentável entre todas as possibilidades de investimento nas bolsas de valores nos EUA, a Enron se tornou um colosso de crescimento. As operações de comércio da companhia se baseavam na maior parte das vezes em transações financeiras complexas, a maioria referindo a negócios que deveriam ocorrer vários anos depois, e mesmo assim eles reconheciam em seus balanços como receita, não obedecendo ao principio contábil da competência assim conseguiam com esta prática inflar os seus lucros. Os operadores colocavam o valor das ações da companhia lá no alto, sugerindo que no prazo futuro essas ações iriam mesmo se valorizar, sem ter que justificar a valoração do preço, era o mark-to-market, marcar a mercado significa considerar os ativos de uma empresa tão valorizados que é possível liquidá-los a qualquer momento pelo preço corrente do mercado. As ações chegaram a valer cerca de US$ 85, nos bastidores, porém, a empresa só dava prejuízos com projetos fracassados de internet e com usinas na Índia que nunca operaram. Poucas eram as pessoas que sabiam da alteração dos balancetes da empresa e das negociatas políticas em que estava envolvida a Enron. Seus principais executivos tornaram-se num curto espaço de tempo celebridades do mundo executivo local. A lucratividade da instituição foi tão grande que surgiram vários interessados em associarem-se a ela em projetos nas mais diferentes regiões do planeta. Planos fracassados nas mãos de outras empresas foram comprados pela Enron e logo se tornaram lucrativos projetos. Ninguém