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FILME
“ERON: OS MAIS ESPERTOS DA SALA”

Temos dois tipos de fraudes: Contábil e Financeira: A fraude contábil é aquela cometida em favor da organização, onde são apresentados relatório fraudulentos, com a intenção de tornar os demonstrativos mais atraentes, ou esconder defeitos existentes das demonstrações financeiras.
A fraude financeira são os desvios de recursos muitas vezes ocasionados por falta de segregação de funções e de um rigoroso controle interno na organização.
O filme “Enron: Os mais espertos da sala” relatou o caso de fraude contábil ocorrido em uma empresa do ramo de energia localizada em Houston (Texas), denominada Enron Corporation.
A Enron tinha como objetivo principal ser a melhor empresa do mundo e essa excessiva pressão contribuiu para que os gestores e funcionários da entidade buscassem meios ilícitos para colocar a empresa no topo do mercado mundial, escondendo os prejuízos e dívidas da organização. Havia muita pressão sobre os funcionários para que a Enron sempre estivesse liderando o cenário mundial, apresentando uma visão positiva da empresa perante os usuários externos. Além disso, os funcionários recebiam remunerações para forjar as demonstrações financeiras. Essas remunerações aos funcionários eram realizadas com as próprias ações da empresa, fazendo com que esta situação fosse lucrativa para os altos dirigentes, os investidores e os bancos, que além de lucrar com as ações, compactuavam e sustentavam a fraude.
A oportunidade também é um elemento que aparece nas operações de fraude, já que, de acordo com o filme, os incentivos para fraudar vinham da alta administração da empresa, demonstrando a sobreposição deste grupo sobre o controle interno. Assim, a empresa apresentava mecanismo de controle, porém o mesmo era manipulado pela alta administração, que impunha sua vontade sobre qualquer informação, com a finalidade de realizar o ato fraudulento e colocar a empresa em posição privilegiada no cenário mundial.

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