Religiões protestantes
Da Alemanha, o protestantismo espalhou-se rapidamente para outros países com a ajuda de outros importantes reformadores, como João Calvino.
Calvino nasceu na França, na cidade de Noyon em 1509. Seu pai era advogado e administrador. Calvino mostrou interesse por assuntos religiosos, mas, para contentar seu pai, interrompeu os estudos de teologia e dedicou-se ao direito.
Mais tarde retomou o curso de teologia e, ao travar contato com as idéias de Lutero, converteu-se ao protestantismo e passou a divulga-lo. Por isso foi acusado de herege pelos católicos, deixou a França, e refugiou-se em Genebra, na Suíça.
Em Genebra, Calvino publicou Instituição da religião cristã, obra na qual expôs suas idéias. Uma delas era que as pessoas nada podiam fazer para mudar seu destino, eram predestinadas por Deus a morrer para sempre ou ganhar a vida eterna.
Os calvinistas acreditavam que cada um dos predestinados à salvação vinha à Terra para realizar uma missão. O sucesso no trabalho e nos negócios era entendido como um indicativo de que a missão divina estava sendo cumprida. Assim, o sucesso profissional e financeiro passou a ser entendido também como um sinal de predestinação à vida eterna. O Anglicanismo
A Inglaterra também foi palco de uma crise da Igreja católica. Em 1527, o rei inglês Henrique VIII pediu ao papa Clemente VII autorização para se divorciar de sua esposa, a rainha Catarina de Aragão. O papa rejeitou o pedido, mas mesmo assim o rei se separou de sua mulher e, em 1533, casou-se com a dama da corte, Ana Bolena.
Por causa dessa desobediência, o papa Clemente VII excomungou o monarca. Então, em 1534, Henrique VIII rompeu de vez com o papado: confiscou os bens da Igreja e fundou uma nova religião, o anglicanismo, cujo chefe é o próprio rei da Inglaterra. Durante o reinado de Elizabeth I, filha de Henrique VIII, o anglicanismo se consolidou como a religião oficial da Inglaterra.
O surgimento de novas religiões na Europa não aconteceu de forma