religião e ciências socias
MAGALHÃES, Antonio; PORTELLA, Rodrigo. Expressões do sagrado: reflexões sobre o fenômeno religioso. Aparecida: Santuário, 2008. p. 26-47,
Nome: Anderson Luis de Sant’Ana
O que é religião? Coexistência entre a história humana e história da religião: “A história da humanidade é a história da religião” (pag.26). Está frase representa bem a idéia de que a religião é coexistente com a própria história da humanidade. A religião é a experiência humana mais antiga, seu estudo crítico e sistemático é que é recente. A religião é intrínseca a constituição do humano, pois sua capacidade cognitiva e simbólica é facilmente percebida nos primeiros sinais da linguagem interpretativa, ferramenta essencial para a compreensão do mundo que nos rodeia. Os primeiros atos interpretativos da humanidade foram atos religiosos: símbolos, ritos, mitos, e grandes narrativas, essa afirmação é defendida por vários estudos arqueológicos, antropológicos e historiográficos.
Tentativa recente de pensar a vida sem religião e a pluralidade dos estudos da religião na Modernidade: a modernidade é caracterizada pela tentativa de pensar na vida e seu sentido sem deuses e sem religião, o que sem dúvida representou um abalo no poderio da religião. No Brasil, diferente do que aconteceu no continente Europeu, as idéias iluministas não alcançaram amplamente a sociedade, mas ficaram restritas a alguns âmbitos (círculos universitários, artísticos, política de Estado) sem criar raízes na vida cultural. Na Europa a idéia de enxergar o mundo sem as lentes da religião, passou a ser regra e não exceção. Consideraremos dois tipos de modernidade: 1) Modernidade Religiosa - alimenta-se da própria religião para estabelecer a critica a estrutura religiosa. A Reforma Protestante com sua critica a Igreja e seus impostos, centralidade no indivíduo na liberdade de interpretação do texto é um exemplo dessa modernidade religiosa que verbalizava que a humanidade precisa de Deus, mas