Religiosidade e captalismo
Introdução
Falar de Religião é complexo, e introduzir o sistema que rege o mundo junto a ela, deixa o assunto mais complexo ainda. Igreja é um lugar sagrado, e livre, onde as pessoas vão para buscar a Deus. Na teoria talvez seja assim. E apenas talvez, para boa parte dos fiéis seja assim de verdade. Mas é preciso pensar no que as igrejas se tornaram, ou vem se tornando com o passar dos séculos.
De acordo com o Sociólogo brasileiro já falecido, Antônio Flávio Pierucci, muitas religiões em nosso país, pela disputa incessante por novos seguidores, está deixando de ser fontes de valores éticos e morais, e se transformando em pontos de oferta de serviços de cunho mágico-místico.
A cerca disso é interessante pensar: O que é a fé? O que é a Religião? Com certeza as respostas são milhares, porque cada um tem uma visão em relação a sua própria fé, e em relação à filosofia de cada religião, que com certeza vai condizer com a filosofia de vida de si mesmo.
O capitalismo rege o mundo. Porque o capitalismo é dinheiro, e dinheiro é poder... Não é possível dizer o que é certo e o que é errado. Apenas falar a respeito. Igreja como empresa. Até que ponto seria má fé com a emoção. E até que ponto as ofertas mágicas seriam verídicas? Complexo! É um bem estar de sensações, de emoções... A disputa pela fé alheia já movimenta bilhões de dólares. E até mesmo a escolha por um novo líder religioso, indiretamente movimenta também. Capitalismo e religião. As contradições de um mundo moderno, enclausurado nos paradigmas das suposições da fé.
Se o capitalismo está em gozo, a religião também está. Porque o capitalismo é algo universal, sendo assim, portanto, uma religião, e a mais feroz, implacável e irracional que jamais existiu, já que essa não conhece a trégua, celebrando um culto cuja liturgia é o trabalho e o objeto é o dinheiro. E a religião, por sua vez, é a própria essência do sistema capitalista.
Sem a religião, o