Religiosidade no Brasil colônia
Camila Rafaela Pires de Camargo
Graduanda do curso de Licenciatura em História da UNEB
Resumo
Este artigo investiga a religiosidade no Brasil colônia a partir da chegada dos portugueses, indo desde as práticas indígenas até o catolicismo.
Analisando como essas religiões ajudaram a formar a sociedade brasileira, dando ênfase aos jesuítas e como e como estes contribuíram para desenvolver a educação através do processo de criação de escolas elementares, secundárias, seminários e missões.
Palavras-chave: Religiosidade; Jesuítas; Educação.
A prática religiosa no Brasil colônia apresentava várias formas, formas estas provenientes da cultura de cada um dos povos que habitavam estas terras.
Os negros começaram a chegar ao Brasil por volta de 1549 até 1888. E quando foram trazidos para cá, trouxeram consigo suas crenças. E mesmo sendo forçados a se converterem ao cristianismo ainda continuaram a praticarem seus rituais ancestrais.
O Candomblé, uma religião nascida no Brasil, mas de origem africana era praticada em segredo nas senzalas e seus instrumentos eram escondidos debaixo dos altares cristãos. Como em todas as tribos da África acreditava-se na existência de um deus criador houve uma assimilação com o Deus do cristianismo, muitos praticantes do Candomblé aceitaram essa assimilação e acabaram incorporando elementos do cristianismo às práticas dessa religião.
Os indígenas viviam segundo uma crença xamanista e em sua maioria eram politeístas, ou seja, adoravam vários deuses e alguns ainda praticavam o canibalismo.
Embora as tribos vivessem em regiões diferentes, havia alguns pontos em comum como a crença na natureza e nos espíritos dos antepassados. Estas tribos possuíam um pajé que tratava dos assuntos espirituais e era o intermediário entre os espíritos e as pessoas. A prática religiosa nas comunidades indígenas variava conforme as crenças professadas, mas em sua maioria incluía rituais, festivais e cerimônias.
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