Religiosidade indigena
A estrutura das religiões indígenas é sólida e muito bem elaborada, permitindo equilíbrio do homem com o meio intra e extra psíquico. Harmonia com a “Mãe Terra”; A religião é marcada pela praticidade, tudo gira em torno das experiências do sagrado e não numa fundamentação teórica;
Cada nação indígena possui a sua própria religião com seus ritos, cantos. Danças, acessórios, símbolos, indumentária, pinturas corporais (As cores mais usadas são o vermelho, o preto e o branco, cujas tintas são extraídas do urucum, jenipapo, carvão, barro e calcário), mitos e jeitos de celebrar os importantes momentos da vida;
Praticamente em todas as comunidades indígenas a religião é parte integrante do cotidiano. A vida gira em torno do sagrado;
Todas as comunidades acreditam nas forças da natureza e nos espíritos dos antepassados;
Não tem uma genealogia mítica relacionada às divindades cultuadas em sua religiosidade;
Em todas as comunidades indígenas, em se referindo à religião, não se pode esperar uma estrutura que funcione dentro de uma lógica que é nossa;
O conhecimento do fenômeno religioso nas tradições indígenas se manifesta através do:
ANIMISMO: Palavra que provém de uma outra, anima (alma) cujo significado é bastante parecido com a nossa idéia de espírito.
Animismo é acreditar que os elementos da natureza possuem espírito possuem alma, e daí que eles têm vontade própria que são guiados por deuses ou eles mesmos são considerados deuses;
XAMANISMO: (Xamã – “aquele que enxerga no escuro”, a palavra é originária de um povo siberiano, os tungues.
Observa o ciclo da natureza e suas manifestações, os Xamãs tornam-se capazes de elevar a consciência e se relacionam com outras realidades e dimensões, assim como manter plena e perfeita harmonia com a natureza possibilitando a total integração de seus corpos físicos, mental, emocional e espiritual;
TOTEMISMO: (termo derivado da palavra ototeman, do idioma dos índios