Relações publicas na politica
Em geral o autor inicia falando da precaução com a supervalorização do empirismo, indicando que quando há referências, a teoria não é um conjunto de palpites, mas sim previsões fundamentadas. Hoje a universidade é reconhecida como um espaço de desenvolvimento da ciência, que objetiva a difusão de conhecimento e trazer melhorias à sociedade. Para tanto, é preciso estar claro qual território do conhecimento científico.
A ciência é factual, trata do fenômeno percebido e registrado. Requer controle, conhecimento sistêmico (referências), terminologias específicas e busca a produção de conclusões precisas. Teoria e ciência estão intimamente ligadas – a ciência abraça tanto os processos conceituais quanto empíricos. Porto Simões deixa claro que a teoria e prática possuem igual importância: a teoria é importante para o pensamento da prática. Ela possibilita que se estabeleçam limites. Logo, é a teoria que condiciona o ensino acadêmico das relações públicas. Caso contrário, ficaria difícil a comunicação, a transmissão dos conceitos. “A incomunicação provoca estagnação”.
Ao longo do livro, fica descrito como o campo teórico das Relações Públicas abraça elementos da administração e da comunicação, faltando um paradigma próprio. Este vem sendo criado lentamente e predominantemente apoiado em estudos de caso. A forma como o conhecimento encontra-se fragmentado hoje ainda dificulta o exercício didático e científico, e abre espaço pra críticas de profissionais (de áreas sobrepostas) que, de forma