À medida que a ciência revela a importância dos relacionamentos interpessoais, as conexões humanas parecem cada vez mais sitiadas. Atualmente viver é uma tarefa complicada, considerando as constantes mudanças do mundo moderno e as pressões intelectuais e emocionais que o ser humano vem enfrentando. Estamos de certo modo envolvidos num ritmo muito acelerado no progresso que a tecnologia proporcionou como as descobertas na medicina e o acúmulo de bens materiais fortemente cultuados numa visão capitalista, que privilegiou o lucro como o principal objetivo a ser alcançado, sem levar em conta a necessidade de relações sociais, de trabalho e economias mais justas e equilibradas. O valor do trabalho humano foi reduzido a mercadoria negociável, os lucros e benefícios adquiridos com o progresso tecnológico e com o acúmulo de riquezas concentraram-se nas mãos das elites mundiais. O acesso a bens e serviços que proporcionam qualidade de vida tendem a restringir-se cada vez mais a estas elites, não obstante, à medida que o tempo passa os ricos diminuem em número, mas aumentam em riqueza e os pobres aumentam em número e diminuem em riqueza, ou seja, os ricos cada vez mais ricos e em menor número e os pobres cada vez mais pobres e em maior número. Torna-se imprescindível perceber a importância das relações que se efetuam entre as pessoas, e neste contexto perceber a importância de adquirir a qualidade neste processo. Dando enfoque ao ambiente de trabalho, podemos afirmar que não é qualquer trabalho que tem significado na vida das pessoas, um trabalho que tem sentido é aquele que permite encontrar pessoas de qualidade, seja no seu departamento, na empresa ou nos ambientes empresariais. Pessoas com quem os contatos podem ser francos, honestos, com quem se pode ter prazer de trabalhar, mesmo em projetos difíceis. Um trabalho que tem muito sentido permite ajudar os outros a resolver seus problemas, prestar-lhes um serviço, ter um impacto sobre as decisões tomadas pelos