Relações Internacionais/Estados Modernos
O artigo é caracterizado por alguns tópicos a orientar como ocorreu a formação do Estado Moderno, como foi se adequando as facetas da história à formação de relações internacionais. Inicia com a explicação do conceito de Estado, fixando consideravelmente a importância e a interferência da sociedade. O estudo dar enfoque aos relatos de origem dos Estados Nacionais, o Absolutismo e Mercantilismo, o Liberalismo econômico e político e a unificação dos estados, como Portugal, Espanha, França e Inglaterra. Concluído com a valorização da teoria no Enfoque Marxista.
Para os autores, os Estados Modernos emanam grande fonte de poder, onde tudo começa no final do século XV, culminando com a ascensão do absolutismo e do capitalismo, justificado pela concepção franciscana, que afirma que não poderia constituir-se, somente, como instrumento de coerção a serviço da classe dominante, pois para poder manter-se, a força deve revestir-se de consenso, isto é, combinar coerção e hegemonia: o "direito de usar a força" por parte do Estado, e a supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares. Todavia, os vários casos de hegemonia relatados durante os primórdios de formação dos Estados Modernos eram instáveis, pois só duravam até que o Estado provido de hegemonia sofresse o ataque de outros Estados. A história relata o quanto foi marcante o poder militar dos povos. E nos deixa a meditar, nos então chamados, “pensamentos marxistas:” Marx fundamenta-se na existência de uma sociedade de classe onde os interesses são antagônicos, o que inviabiliza a realização do bem comum e a neutralização do Estado. Visto que não existe organização social sem Estado, pelo menos após a divisão da sociedade em classes antagônicas, esse Estado é sempre aquele que traduz o pensamento dos dominantes, ou seja, aquele que constrói as condições para o máximo desenvolvimento daquelas classes.
De modo contraditório, os estudos dos mecanismos de