Relações Internacionais - espionagem norte-americana
Falar de espionagem como temática aqui adotada nos remete a Guerra Fria pelo fato de ter sido nela que a espionagem começou. Durante o período da guerra fria(1945 – 1991) as potências mundiais da época – Estados Unidos (capitalistas) e União soviética (comunistas) – sentiram a necessidade de obter informações sobre estratégias e detalhes sobre as novas conquistas tecnológicas do adversário.
“A atividade ligava-se diretamente à necessidade que as superpotências tinham de saber detalhes sobre as novas conquistas tecnológicas do adversário. As ações de espionagem da CIA e da KGB eram um termômetro das relações entre Estados Unidos e União Soviética. Ações desprovidas de conceitos como moral e ética, uma rotina que faz parte de uma história ainda muito mal contada.O programa analisa o desenvolvimento das agências de espionagem na segunda metade do século e o novo papel dos espiões depois do fim da Guerra Fria”.(Depoimentos do jornalista José Arbex Jr. e do historiador Jaime Pinsky). Como citadas, a CIA e a KGB eram as organizações com um dos papeis mais importantes nessa historia.
Mas hoje não é diferente, na verdade, diria que não mudou quase nada da Guerra Fria até hoje. Os Estados Unidos e a Rússia nunca foram “amigos”, se assim posso dizer. Apesar de terem parcerias, as duas potências dificilmente estão do mesmo lado em questões de interesse mundial, este é o caso do Irã e o seu controverso programa nuclear ou a Síria e a guerra civil entre o presidente Bashar-al Assad e rebeldes opositores. O que o autor José Flávio Sombra Saraiva explica como “convivência tolerável” ou “coexistência pacífica” descreve muito bem a relação dessas superpotências, daí vem a idéia de um conflito que acontece apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar, que Barack Obama disse afirmando que os russos às vezes “escorregam de volta para a mentalidade da Guerra Fria”. O evento mais atual que descreve esse