Relações económicas
A necessidade e a diversidade das relações como resto do mundo
Os indivíduos sentem necessidades cuja satisfação dá origem ao consumo de bens e serviços, os quais se adquirem em estabelecimentos específicos. Esta actividade de compra e venda (troca) é designada por comércio e o seu objectivo é, precisamente, colocar à disposição dos consumidores os bens e serviços de que necessitam. Assim, quando consumimos pastéis de nata, adquirimos um romance português, compramos um televisor japonês ou um automóvel alemão, estamos a realizar actos económicos de compra que se inscrevem no domínio das trocas ou do comércio. No entanto, como se pode verificar pelo exemplo dado, nem todos os produtos que compramos são fabricados em Portugal.
Com efeito, muitos dos produtos que consumimos são fabricados no exterior, isto porque por um lado, a produção nacional é insuficiente para assegurar as necessidades da população e por outro, muitos produtos não são sequer produzidos em Portugal.
Por estes motivos, a circulação de mercadorias não se realiza unicamente dentro do espaço português – comércio interno. De facto, todos aqueles produtos que não são fabricados em Portugal, ou cuja produção é insuficiente, terão de ser comprados ao exterior. Por outro lado, também se verifica que alguns produtos portugueses são vendidos no exterior. Estas trocas de mercadorias que se realizam entre um dado país e o exterior (Resto do Mundo) designam-se por comércio internacional ou comércio externo.
Balanças
Designamos por balança das operações correntes, balança de pagamentos correntes, ou mais simplesmente por balança corrente a balança de transacções correntes. Inclui a balança comercial (compreende as importações e exportações de mercadorias e ainda as operações do comércio internacional) e a balança de invisíveis correntes, que regista o conjunto das trocas de bens imateriais com o exterior (são trocas de serviços cujas grandes