Relações Capital- Trabalho nos Países da OCDE: da Era de Ouro Fordista às Trajetórias Nacionais Contrastadas.

RESUMO

Relações Capital- Trabalho nos Países da OCDE: da Era de Ouro Fordista às Trajetórias Nacionais Contrastadas.
Autor: BOYER, Robert. In. SCHOR, Juliiet (Ed). Capital, the State and Labour, a Global Perspective. United Nations University Press. UK. 1995.

No decorrer dos anos as relações de trabalho sofreram influências e alterações em suas características, resultando em novas concepções sobre a dialética Capital- Trabalho. Segundo BOYER, as relações de trabalho ultrapassam o ambiente organizacional, no quesito referente as decisões, enquadrando-se em um contexto bem mais amplo. Podemos dividir as relações de trabalho segundo o sistema capitalista no decorrer do tempo, levando em consideração três dimensões: macro, meso e micro. A delimitação da dimensão macro se dá no âmbito político- econômico da sociedade, sendo relevante também as condições históricas da formação da classe trabalhadora, em como as organizações corporativas e sindicais se formaram e o papel do Estado como regularizador das relações de trabalho. Já a dimensão meso diz respeito as relações de trabalho entre empregadores e empregados, tendo em vista a localização geográfica, e as influências sofridas por estas com relação a meios externos e também especificamente locais. E a dimensão micro retrata as relações ocorridas dentro da empresa, podendo qualquer uma das três influenciar ou ser influenciadas pelas demais. Em suma as relações de trabalho são sempre reguladas, e tal regulação se dar por meios legais, formais e informais. Sendo legais no sentido de que há todo um arcabouço institucional voltado a regularizar as relações de trabalho, o que foi conquistado ao longo da história de formação de identidade do pais; formais quando expressas por meios de contratos, que declaram a duração da jornada de trabalho, aspectos inerentes a demissão e contratação, os planos de carreira, a remuneração, etc.; e informais no que