Relação Social
Nessa perspectiva de centralidade do trabalho como categoria chave da sociologia, Marx e Engels afirma que “o trabalho, por si mesmo, criou o homem” (ENGEL, Friedrich. 1979 p. 215) sua análise se constitui de forma a determinar as relações de infra-estrutura na sociedade (forças produtivas e relações sociais de produção) que por via do trabalho produz a superestrutura (as instituições, as ideologias, as religiões e etc.), ou seja, as estruturas sociais que condicionam o indivíduo.
Durkheim atribui à divisão social do trabalho o elemento central da integração geral da sociedade. No direcionamento que na sociedade contemporânea a solidariedade orgânica contribui para a manutenção da coesão social e mantém o espaço da consciência coletiva, ainda que de uma maneira menos ativa do que nas sociedades primitivas.
O sociólogo Max Weber teoriza que o papel da sociologia é compreender o sentido ação social. A relação das ações na esfera do trabalho com as diferentes esferas sociais, composta em sua obra, pode ser compreendida na “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”. Weber entende que o espírito do trabalho no sentido do progresso tem uma forte relação com a ética protestante. “As formas mais intensas de uma religiosidade que penetra em todos os setores e domina todas as suas vidas” (WEBER, 1985, p. 25). O protestantismo se torna elemento fundamental para o desenvolvimento do capitalismo, onde modifica a relação do indivíduo com o trabalho.
O autor Claus Offe examina três pontos centrais nos contextos históricos e sociológicos que levaram esses autores clássicos a tratar o trabalho como categoria chave da teoria sociológica. O primeiro ponto que influência as teorias sociais clássicas é designado pela expansão