Relação sexual com pessoas com deficiência

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O dia 12 de junho é uma data particularmente especial para os apaixonados. O Dia dos Namorados ou Dia de São Valetim passou a ter a conotação romântica após o final da Idade Média. Em alguns países, a data é comemorada em 14 de fevereiro, dia da festa do Santo. É o momento, portanto, de reafirmação dos sentimentos, troca de presentes, momento de ficar com quem se ama. Cinemas, teatros, restaurantes, orla marítima e motéis ficam repletos de casais de mãos dadas, trocando beijos e carícias. Flores, jóias e bombons estão entre os presentes favoritos. No entanto, quantos casais em que ao menos um dos dois tem algum tipo de deficiência estão nesses locais citados acima? Poucos, correto? Então, por que isso ocorre? Será que pessoas com deficiência não namoram, não se apaixonam, não exercem sua sexualidade? Uma pessoa com deficiência pode exercer sua sexualidade, pode ter e dar prazer ao seu parceiro?
Em uma matéria publicada aqui no Sem Barreiras, no dia 13 de abril, intituladaPrograma aborda dificuldades no namoro de deficientes, o psicólogo e terapeuta sexual Paulo Tessarioli afirmou que “quanto mais nos distanciarmos da idéia de que sexualidade se restringe ao sexo com penetração, mais próximos chegamos à vida sexual feliz e satisfatória”. Segundo ele, a mente é o nosso maior órgão sexual. Uma vida sexual ativa depende de uma mente que conceba a sexualidade como uma experiência positiva. A psicóloga escolar Joyce Muller Corredor, da Apae (Associação de Pais e Amigos de Excepcionais) de Itatiba, SP, conta a história da relação entre um cadeirante, de 22 anos, e uma jovem de 18 com limitação intelectual na escola onde ela trabalha. “Esse casal é um exemplo de que qualquer pessoa pode ter sua sexualidade vivenciada, independe de ser deficiente – e do tipo de deficiência”, afirmou.
Ter algum tipo de deficiência, seja ela física, sensorial ou intelectual, não significa perder os instintos, muito menos sexuais. Deficiência não é sinônimo de impotência, é apenas uma forma

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