Relação: guerra dos emboabas, a revolta de felipe dos santos e inconfidência mineira.
Com a descoberta do ouro no Brasil surgiu um grande interesse dentro e fora do limite colonial. Com o enriquecimento fácil através do ouro, houve grande interesse de pessoas de outras províncias e dos Portugueses que souberam da noticia. Os bandeirantes paulistas, responsáveis pelas primeiras descobertas, acreditavam que as explorações das minas deveriam ser reservadas aos pioneiros da região. Em contrapartida a coroa portuguesa enxergava uma excelente oportunidade de negócios. Desta forma a região de Minas Gerais no período de 1708 e 1709, acabou se transformando no palco de conflitos que ficou conhecida como a guerra dos Emboabas (o termo emboaba foi utilizado pelos paulistas para apelidar os “forasteiros” que seriam os Portugueses e Brasileiros de outras regiões).
Sob a liderança de Manuel Nunes Viana, os emboabas organizavam diversas expedições em que buscavam enfraquecer a hegemonia dos paulistas nas regiões mineradoras. Após o sucesso no ataque contra os Paulistas, Nunes Viana foi tido com Supremo ditador das Minas Gerais. Portando a guerra favoreceram os Emboabas, que significou o momento de constituição e afirmação do poder da coroa portuguesa e isso trouxe grandes consequências, como:
• Criação de normas que regulamentam a distribuição de lavras entre emboabas e paulistas e a cobrança do quinto.
• Criação da capitania de São Paulo e das Minas de Ouro, ligada diretamente à Coroa, independente, portanto do governo do Rio de Janeiro (3 de novembro de 1709).
• Elevação da vila de São Paulo à categoria de cidade
• Pacificação da região das minas, com o estabelecimento do controle administrativo da metrópole.
• Criação das casas de fundição.
Essas consequências gerou insatisfação geral da população. O líder Felipe dos Santos Freire, um rico fazendeiro e tropeiro com seus discursos e ideias atraiu a atenção das camadas mais populares de Vila Rica. Felipe dos Santos