Relação filósofos

COAH CARTER OU A SEGUNDA CHANCE DOS EXCLUÍDOS DO INTERIOR

São Miguel do Oeste, Santa Catarina.
2013
Bourdieu faz uma relação entre o filme Coach Carter e a triste realidade da educação hoje. Neste ele começa falando do sistema de ensino, por onde o real objetivo que seria a aprendizagem é deixado de lado, muitos saem da escola com o diploma, mas, sem o conhecimento necessário para o mundo, e o mercado de trabalho. Muitas vezes a falta de incentivo é o que deixa a educação precária, como no filme em que o mais importante era passar os alunos independente deles terem ou não o conhecimento, isto até a chegada de Carter, um professor carismático que vem para motiva-los, motivação essa que falta dentro de nossas escolas.
Escola e exclusão social
O fato de serem negros, pobres e latinos faz com que a situação seja ainda pior, há uma exclusão social diante disso, muitas são as questões que entram em jogo neste contexto. É triste pensar que de maneira simples eles são excluídos de modo que acreditam ser suave e sem traumas. Um percurso escolar marcado por avanços e recuos, paradas e acelerações, saindo da escola muitos com idade defasada perdendo assim muitas oportunidades, ou então com o diploma relativamente desvalorizado, ou seja, só com o objeto “canudo” sem o conhecimento.
Exclusão escolar e baixa autoestima
Além de serem excluídos e, não terem acesso a uma educação de qualidade estes é discriminados, por exemplo, na entrada das escolas revistam as bolsas dos alunos. A bagunça nas salas de aula também dificulta a aprendizagem. Eles acreditavam que nunca chegariam, pois muitos nem chegavam ao fim do ensino médio. Um trecho importante que Carter citou no filme foi que “33% dos homens negros entre 18 e 24 anos são presos, crescendo em Richmond vocês tem 80% mais de chances de parar em prisões do que em uma universidade.” “E completa:” Olhem para a vida de seus pais e perguntem: quero mais do que isso?”
A escola e a rua