Relação entre Política Institucional e Conflitos Sociais

Relação entre Política Institucional e Conflitos Sociais A Política Institucional é formada por dois canais: o canal eleitoral, que compreende as atividades nos partidos que são instituições especializadas de ligação entre a sociedade e Estado; e os canais corporativos, que representam os interesses privados no sistema estatal. Essas ações são vistas como positivas pela elite, porque partem de grupos e associações geralmente contrários aos conflitos sociais formados pelo canal organizacional, que será falado em seguida deste. Os canais corporativos não têm pretensão em mudar os valores que fundamentam o sistema de interesse dominante. Já o canal organizacional, mencionado anteriormente, inclui as atividades que se dão no espaço não institucionalizado da política. São formas de participação que surgem no âmbito da sociedade civil a partir de interesses compartilhados por um grupo social. A ação coletiva pode levar à formação de movimentos em defesa de interesses específicos, abrangendo os movimentos sociais, como o movimento dos sem-teto, dos sem-terra, dos gays, das mulheres, dos negros, entre outros grupos que são constituídos à base de uma situação de déficit de reconhecimento; associações cívicas e organizações não-governamentais também fazem parte. Os movimentos sociais são o espelho da realidade política do Brasil, pois foram e são fundamentais para ampliação dos direitos sociais e civis. A relação que há entre Política Institucional e Conflitos Sociais é que ambas participam do processo político normal, pois os canais eleitoral e corporativos, formados pelos elitistas, estão diretamente relacionados à política, já o canal organizacional, que significa basicamente participação política do povo, faz com que haja um envolvimento maior das classes menos favorecidas, que são a maioria. Considera-se que os participantes agem de acordo com objetivos, criando redes de solidariedade e buscando o reconhecimento interno dos seus membros na sociedade, gerando