Relação entre Estado,Governo e Mercado no Brasil ao longo do século XX
O Brasil passou por várias fazes econômica influenciada pelo sistema liberal, porém com características que em determinados momentos, de acordo com os governos instalados, pareciam contrariar esta vertente. Dois fatores contribuíram especialmente para isso: a escravidão e ausência da representatividade popular. Tais como no momento da saída do império para a República, o avanço nos países Europeus para o capitalismo liberal já estava estruturado, com a industrialização, a concentração do proletariado nas grandes metrópoles, o Brasil ainda vivia a faze colonial, onde a elite dominante era formada pelos coronéis, onde a agropecuária era a principal atividade econômica (café com leite).
Com o advento da República e da democracia, com adaptações da elite oligárquica, passamos a ter eleições (voto aberto), comércio internacional, controlado pelo governo (até hoje), e assim foi desenvolvendo ainda que lentamente, na produção de riquezas, estando na gangorra entre um Estado mínimo e depois forte ou inchado, foi responsável pela maioria do desenvolvimento (Estatal), e ainda hoje comanda através de leis e regulamentos, todos os setores da economia, com mão forte, estabelecendo taxas e impostos. Muitas vezes estas intromissões do Governo causam reveses na produção, desmobilizando os setores industriais e incentivando a especulação financeira, através do pagamento de juros altos. Por outro lado tem evitado que o país entre de forma súbita na cadeia de crises internacionais, pois este controle estatal dos organismos privados blinda-os contra os malefícios de investimentos de grandes grupos internacionais, que de um momento para outro quebram, desencadeando um efeito domino no mundo globalizado. O Estado oligárquico teve seu auge no Brasil no início da República, onde o voto era aberto, e o coronelismo predominou até 1930. Nesta época a democracia era apenas formal, pois os coronéis