relatório
O ENSINO DE HISTÓRIA E O EJA
Cindye Esquivel Vieira – 201310332.
Disciplina: Prática docente interdisciplinar – Instituição Escolar.
Artigo: “ EJA: uma educação possível ou mera utopia”.
Autores: Selva Paraguassu Lopes e Luzia Silva Sousa. Revista Alfabetização Solidária (Alfasol), 2004 - cereja.org.br
Rio de Janeiro
29/11/2013
O ensino de jovens e adultos (EJA) passou por inúmeros obstáculos até poder ser realmente instaurado. Ser professor é por si só, uma profissão que exige do profissional uma habilidade especial em lidar e identificar as falhas e aptidões de cada aluno. No ensino do EJA, esta sensibilidade precisa ser ainda maior, pois cada aluno que se encontra em sala de aula, está lá por não ter tido a possibilidade de acompanhar o ciclo educacional na época correta. São alunos mais do que especiais e únicos, muitos estão lá meramente por prazer pessoal, em poder ter orgulho de dizer que concluiu mais esta etapa da vida, outros, por sua vez, precisaram pular esta fase “secundária” para dar lugar à realidade da vida: o trabalho. Seja como for e qual for a ocasião do aluno, ele é único, pois escolheu voltar a estar em uma sala de aula.
O Ensino do EJA passou por inúmeros prós e contras durante a história. O ensino dos jovens e adultos foi criado por uma necessidade política e econômica, deixando o lado social, ético e igualitário de lado. Excluir o analfabetismo não era tão urgente, era mais necessária a inexistência do trabalhador analfabeto, entretanto, pouco importava para seu empregador a escrita ou discernimento crítico do seu empregado, visando apenas que ele fosse capaz de entender as ordens e o trabalho para o qual ele era designado.
As nossas raízes mostram, assim como o artigo, que mesmo na época da iniciação de catequização dos índios e escravos, o interesse dos senhores latifundiários não era entender as origens e cultura de seus escravos, e sim torná-los aptos a seguir