Relatório

Relatório da visita técnica de estudo
No dia 9 de Outubro de 2014, a turma de Gestão Turistica e Cultural, no âmbito da unidade curricular de Antropologia Cultural e Turismo fomos visitar a Oficina de Olaria de Tomar junto ao convento de Cristo.
Fomos recebidos pela D. Ângela que trabalha nesta oficina há 27 anos e pela D. Fernanda, ambas trabalham com o barro, também pela a D. Isabel que o pinta e decora azulejos. Uma arte que envolve muito trabalho, dedicação e saber.
Uma oficina apenas de mulheres onde há mais de 20 anos que pintam em azulejo e moldam o barro. Para além do tradicional azulejo de decoração e às louças de barro, fabricam-se aqui também bases para copos, portas-chaves em azulejo, fios, canecas, reproduções de cavaleiros da Ordem Templária.
Primeiramente, vimos a D. Ângela a trabalhar no barro, que é um barro vermelho,comprado em Leiria visto que este tem poucas pedras e o turista não é apreciador delas, tivemos também a oportunidade de trabalhar com o barro e aprender como se faz.
Explicou-nos qual o material necessário para executar esta arte tão trabalhosa, um deles a agulha para cortar as bordas, a cana para canejar o barro, a alpenatra que é um cabedal que serve para alisar as pontas, uma cana com esponja na ponta para retirar o excesso de água da roda de oleiro, a mufla que é um forno de altas temperaturas para onde o barro vai para ficar seco e consistente.
Antes de cozer as peças, devemos deixa-las a secar completamente, mas não ao sol dircto para não estalarem, o que demora mais ou menos tempo, conforme o tamanho da pela e a estação do ano.
Na primeira cozedura, ou cozedura de chacota, a peça é cozida a cerca de 900°C/950°C. Quanto a peça está já no forno, a temperatura vai aumentando gradualmente para que se possa dar a evaporação dos residuos de água do barro.
Existem várias maneiras de pintar o barro, por exemplo o barro que não é cozido pode ser pintado com tintas especiais e envernizado. O barro que se destina a ser cozido tem