relatório
A ex-estagiária da Petroque, Carolina de Paula Farias dos Santos-23 anos, formada em Administração de Empresas, vai responder a justiça por um homicídio duplamente qualificado- com intenção de matar, por motivo fútil e sem chance de defesa da vítima- e duas tentativas de homicídio.
Segundo o promotor : Carolina trabalhou como estagiária da Petroque entre dezembro de 2004 e julho de 2005. Neste período, teve um relacionamento amoroso com o chefe. Encerrado o estágio, ela tentou retornar à empresa para continuar o romance com o amante e não conseguiu. Ela engendrou uma série de fatos que visaram eliminar a esposa do amante e, depois, duas funcionárias com a finalidade de contratada no lugar delas. Carolina procurou conhecer os costumes, horários e itinerários de suas vítimas, rapassando as informações obtidas ao primo Rodolfo Queiròz dos Santos. Foi Rodolfo que entrou em contato com os demais acusados: , Éwerton Moura de Andrade, Aislan Dionísio Nascimento e Edson Siqueira dos Santos.
Carolina tentou matar a esposa do amante no dia 6 de setembro de 2005, na esquina das Ruas Oswaldo Cóchrane e Alfaia Rodrigues, no Embaré. A vítima conseguiu escapar ilesa porque gritou por socorro e saiu correndo. A segunda tentativa foi com a funcionária Renata Borelli quando ela saía da empresa de carro,em Cubatão. Renata foi interceptada por um Celta verde, de onde veio 4 tiros, 3 disparos acertaram a lataria e 1 acertou o ombro da vítima, ela só não morreu porque o disparo não atingiu nenhuma região vital.
O crime mais grave foi o assassinato de Mônica Tamer Cruz de Almeida, de 42 anos, executada a tiros na Rua Egìdio Martins, na Ponta da Praia, após a vítima ter saído de casa para o trabalho.
A polícia chegou até Carolina após rastreara ameaças telefônicas feitas a uma funcionária da Petroque , que cobriu a licença maternidade de Mônica.
Ela foi denunciada ao Ministério Público e aceita pela Justiça de Santos, que determinou a prisão preventiva