Relatório
A ação profissional está ligada aos conflitos industriais e coletivos dos trabalhadores, desta forma a industrialização foi um fator muito importante para a evolução e solidificação da luta pelos direitos e a busca de melhorias nas questões trabalhistas. É nesse contexto que a legitimação do serviço social se agrega os fatores sociais e políticos, na busca constante pela melhoria da qualidade de vida e atenção as necessidades básicas do indivíduo.
A revolução industrial, com a introdução das máquinas, causou a ascensão do capitalismo, mas trouxe consigo a intensificação da exploração dos trabalhadores, causando grande descontentamento por parte dos mesmos, juntamente com esta indignação surgiu uma crescente manifestação operária, bastante difundida e reconhecida nos dias de hoje, mas que na época precisava ainda de suporte para se desenvolver de maneira organizada.
Fazendo valer o direito de se reunir em associações, esses movimentos foram se tornando mais organizados, o que deixou a burguesia inquieta e preocupada, com isso a mesma passou a tentar desestabilizar esse movimento social, suas ferramentas para atingir esse objetivo forma principalmente o uso de falsos discursos de harmonia e igualdade, e com isso tendo por trás a burguesia que nesse momento tenta ludibriar esta classe.
A classe dominante sentindo-se preocupada procura pensar em estratégias para conter a classe proletária uma vez que a igreja assistencialista não é mais suficiente, com isso passando então a expandir o número de agentes para suprir as práticas assistencialistas que já não estavam mais surtindo o efeito desejado. O final da década de trinta foi marcado por uma crise econômica mundial, é importante ressaltar que nesse período acabara de ocorrer a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, causadora de grande crise internacional, esta crise se estendeu ao Brasil, neste momento o desemprego e todo o conjunto de problemas sociais a ele associados cresceram muito.
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