Relatório
O diagnóstico audiológico é recomendado para os bebês que apresentam resultado alterado na fase de triagem, após o reteste, ou quando há dúvidas sobre o desenvolvimento auditivo e de fala (1).
O objetivo da fase de diagnóstico no programa de triagem auditiva neonatal é informar qual é o tipo (2), grau (3) e a configuração (4) da alteração identificada no teste de triagem.
O acompanhamento do desenvolvimento auditivo e de fala é fundamental para identificação de perdas auditivas leves, progressivas ou de aparecimento tardio que não são identificadas na triagem auditiva neonatal.
Nesta fase podem ser realizados os seguintes procedimentos:
. Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE ouBERA)
. Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável (PEAEE)
. Emissões Otoacústicas (EOA)
. Timpanometria
. Avaliação Comportamental
. Avaliação Otorrinolaringológica
. Avaliação Genética
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE ouBERA)
No Brasil este procedimento é também muito conhecido comoBERA (Brainstem Evoked Response Audiometry).
É um exame eletrofisiológico pelo qual é possível obter informações sobre o funcionamento do sistema auditivo (5), até a porção do tronco encefálico, sem a colaboração do sujeito e, portanto, é ideal para avaliação de bebês e crianças que não são capazes de responder para avaliação comportamental.
Com este exame pode-se determinar o tipo (2), o grau (3) e a configuração (4) da perda auditiva.
Este exame deve ser feito durante sono natural, preferencialmente sem sedação, em bebês. A sedação deverá ser utilizada somente se, após alguma tentativa, o procedimento não possa ser concluído. O acompanhamento médico é imprescindível para o uso de sedação.
Para o procedimento é feita a limpeza da pele para colocação de eletrodos de contato na cabeça do bebê. (veja sugestões para o preparo adequado).
Os estímulos utilizados na avaliação pelo PEATE são o clique e/ou tons com freqüências