Relatório a ida do museu do olho
Museu Oscar Niemeyer apresenta a exposição das obras de “João Turin – vida, obra, arte” que mostra toda a genialidade deste escultor que conseguiu como poucos, dar vida à arte do Paraná. Tigre esmagando a cobra - Foto de: Virgínia Thais Freitas.
O Museu Oscar Niemeyer terá em cartaz até novembro a exposição “João Turin – vida, obra, arte” do artista Paranaense João Turin. Ao total serão expostos 130 bronzes, sendo grande parte deles inéditos. As obras esculpidas em gesso e argila poderão ser tocadas pelos visitantes do museu.
O artista Paranaense João Turin, nasceu em 1878 na localidade de Porto de Cima município de Morretes no Paraná. Desde criança Turin já brincava com argila, colocando-a em cima do seu corpo e fazendo moldes dele mesmo. Era um pequeno amor por essa questão de escultura de formas.
Quando jovem iniciou sua carreira na Escola de Artes e Ofícios. Nesse local aprendeu a fazer suas esculturas. Por meio dessa instituição recebeu uma bolsa do governo para estudar na Bélgica, na real academia de Belas-Artes em Bruxelas. Chegando lá se deparou com o fato de que teria que se esquecer de tudo que sabia, para aprender tudo novamente. Quando terminou a faculdade foi morar na França, logo voltou para o Brasil onde resolveu que ficaria em Curitiba. Turin junto com o João Galf e Longe de Morretes iniciaram o movimento paranista em 1922. Detalhe importante para a cultura paranaense, pois o movimento surgiu para unir o estado numa só cultura.
Apelidado de Bom Gigante, o artista deixou sua marca na história da arte brasileira principalmente através de suas esculturas animalistas. Destacou-se, acima de tudo, pelas onças, tigres, leões, cobras, cachorros e outros animais, selvagens ou domésticos, representados ora em repouso ora em acirrados combates. Do mesmo modo, foi como escultor animalista que recebeu as maiores premiações de sua carreira, uma medalha de prata, com Tigre esmagando a