Relatório volumetria de precipitação

1 INTRODUÇÃO

Os métodos volumétricos que se baseiam na formação de um composto pouco solúvel são chamados de titulações de precipitação. Sendo que, uma reação com formação de precipitado só pode ser utilizada para titulação, se seu processo ocorrer com velocidade adequada, pois para a reação de precipitação ser utilizada necessita que se processe em tempo relativamente curto, se a mesma for quantitativa e que houver um modo de determinar o momento em que o ponto de equivalência foi alcançado. Estes métodos são conhecidos por volumetria de precipitação.
Infelizmente estas condições somente são alcançadas em poucas reações, devido a falta de um modo adequado de localizar o ponto de equivalência, por outro lado, em algumas reações este ponto pode ser identificado pela simples visualização do momento em que deixa de ocorrer a precipitação.Um obstáculo que surge ao efetuar uma volumetria de precipitação é que não há existência de indicadores gerais. Assim, nas volumetrias de precipitação, os indicadores utilizados são específicos de cada titulação, dependendo da reação química que lhes serve de base.
Três pontos finais são encontrados em titulações argentométricas: químico, que consiste em geral, de uma variação de cor, ou ocasionalmente, aparecimento ou desaparecimento de uma turbidez na solução titulada; potenciométrico que é obtido pela medida de potencial entre um eletrodo de prata e um eletrodo de referência de potencial constante; e, amperométrico que é obtido pela medida da corrente elétrica gerada entre um par de microeletrodos de prata na solução do analito.
Em titulação de precipitação três indicadores químicos são utilizados: íon cromato (Método de Mohr), íons de ferro III (Método de Volhard) e indicadores de absorção (método de Fajans). Sendo que, a variação de cor do indicador deve ocorrer em uma faixa limitada da função p do reagente ou do analito e a alteração de cor deve acontecer dentro da parte de variação abrupta da curva de titulação do