Classificação Biológica
O termo classificação biológica tem dois significados. Primeiro, significa processo de classificar, o qual consiste em delimitar, ordenar e classificar organismos em grupos. Segundo, significa o produto desse processo, ou o próprio esquema classificatório.
A construção de uma classificação pode, a princípio, parecer direta; basicamente, o processo consiste em analisar padrões na distribuição dos caracteres entre os organismos. Com base em tais análises, espécimes são agrupados em espécies; espécies relacionadas são agrupadas em gêneros; gêneros relacionados são agrupados para formar famílias; e assim sucessivamente. O processo de agrupamento cria um sistema de subordinação, ou de aninhamento, de táxons organizados de uma maneira hierárquica e que segue uma teoria básica. Se os táxons são agrupados corretamente, de acordo com seu grau de similaridade compartilhada, a hierarquia refletirá padrões de descendência evolutiva – a “descendência com modificação” de Darwin.
O conceito de similaridade é fundamental para a taxonomia, avaliada com base nas características compartilhadas pelos organismos, é geralmente aceita por biólogos como sendo uma medida de relacionamento biológico entre os táxons. O conceito de relacionamento, ou parentesco genealógico também é fundamental para a sistemática e para a biologia evolutiva.
Classificações são necessárias por diversas razoes, além de catalogar o enorme numero de espécies de organismos na Terra, provêem um sistema detalhado para armazenamento e recuperação de nomes, e mais importante, as classificações servem a uma função descritiva. As mudanças nas classificações refletem as mudanças em nossa visão e compreensão sobre o mundo natural.
Os nomes empregados na classificação têm como principais objetivos os quais qualquer tipo único de organismo tenha somente um nome correto e que dois tipos de organismos não tenham o mesmo nome.
Em 1758 o naturalista sueco Carl Von Linné ( em português referido com Lineu)