RELATÓRIO VISITA TÉCNICA BENTO GONÇALVES – RIO GRANDE DO SUL
1.1. HISTORIA MUNDIAL DO VINHO
O vinho é uma das bebidas mais antigas e, ao longo da sua história, além da sua importância econômica, ele sempre esteve associado a rituais tanto religiosos como ritual pagão. A simbologia em torno do vinho sempre misturou-se a sua importância como mercadoria e hoje nenhuma outra bebida tem sua imagem tão associada a tradição feito o vinho.
Porém não se pode afirmar precisamente onde e quando o vinho foi produzido pela primeira vez, pois, há evidências históricas do surgimento desse processo antes da escrita. Segundo a enologia, ciência que estuda os vinhos, tal bebida teria surgido por acaso, através de sucos de uvas amassadas esquecidas num recipiente onde sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Por conseguinte, o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nômades se tornaram sedentários. De acordo com dados históricos os egípcios foram os primeiros a registrar em pinturas e documentos, datados de 1000 a 3000 A.C, ( antes de Cristo), evidenciando o processo da vinificação e o uso da bebida em celebrações. Ao longo da história, os faraós ofereciam vinhos e ainda queimavam vinhedos em oferenda aos deuses, os sacerdotes usavam-nos em rituais, e os nobres, em festas de todos os tipos. A partir de 2500 A.C, os vinhos egípcios foram exportados para a Europa Mediterrânea, África Central e reinos asiáticos. Em 2 mil anos A.C, chegaram à Grécia. Posteriormente o vinho chegou a Roma. E junto com os romanos, os vinhedos chegaram à Grã-Bretanha, à Germânia e, por fim, à Gália, onde mais tarde se tornaria a atual França, o “lar do vinho”. Após uma grande crise na Europa, o vinho voltou a ser beneficiado com o surgimento da Igreja Católica. Porém, com a Revolução Industrial, no século XVIII, o vinho perdeu muito em qualidade, porque passou a ser produzido com técnicas bem menos rústico, para possibilitar sua produção em massa e venda barata, tal processo produtivo sem qualquer qualidade