Relatório solos I - Determinação pH do solo
De uma maneira geral, os solos podem ser naturalmente ácidos em função da própria pobreza em bases do material de origem ou devido a processos de formação que favorecem a remoção de elementos básicos como K, Ca, Mg, Na (Lopes e cols., 1991). A alte¬ração de alguns minerais bem como o uso de alguns fertilizantes podem tornar o solo ácido, prejudicando o crescimento dos vegetais de um modo geral. Fazendo com que diminua a ação dos micro-organismos presentes na solução do solo. Em regiões áridas e com pouca chuva, também pode houver ocorrência de solos se tornar al¬calino, o que pode ser prejudicial ao crescimento dos vegetais.
Do ponto de vista agronómico, o pH é um indicador do estado de fertilidade do solo. Ele fornece informações sobre possíveis produtos químicos da degradação do solo devido à dessaturação e à eventual presença de certos sais tóxicos, e sobre a atividade microbiana, bem como o grau de assimibilidade de elementos pelas plantas. A melhor faixa de solubilidade é entre pH 5,5 e 6,5. A pH abaixo de 5,5, determinados elementos podem ser tóxicos (ex: alumínio livre, manganês), outros elementos podem não estar disponíveis (fósforo, por exemplo) ou às vezes podem ser fixados na fase sólida. Acima de 6,5, outros elementos podem não estar disponíveis (por exemplo, oligoelementos). Figura 1: Disponibilidade de nutrientes em relação ao pH.
Os solos apresentam dois tipos de acidez: a acidez ativa e a potencial (trocável ou não trocável). A acidez ati¬va é representada pela atividade dos íons H+ na solução do solo, e pode ser medida por meio do pH. O pH em solução de cloreto de cálcio 0,01 mol/L foi introduzido por Schofield e Tylor, sua determinação apresenta algumas vantagens em relação à determinação do pH em água, conforme descrito por Peech.
MATERIAS E MÉTODOS
A prática foi realizada em duas etapas, uma delas foi feita a coleta da amostra do solo e a outra determinação do pH do solo, nos dias 03, 17 e 24 de Outubro de 2013,