Relatório sobre a 1ª lição de psicanálise de Freud
Grupo de estudos em Psicanálise
Orientadora: Ivone Maia
Estudante: Amanda Azevedo Mota Carneiro Data: 12/04/2013
Relatório – 1ª lição de psicanálise
Psicanálise não é psicologia. A terapia de base analítica é o psicólogo se utilizando da psicanálise. Para esta ciência, o que forma o sujeito são: o próprio sujeito (suas interpretações de mundo), a genética e o ambiente. Nenhum deles pode se apresentar sozinho.
Psicanálise não fala em doença, mas em perturbações. Sofrer além do que é suportável gera perturbações, e este é o ponto inicial para se começar um acompanhamento da psicanálise.
Freud atribui os louros da psicanálise à Breuer, mas foi um participante ativo no processo de construção da mesma.
Toda a teoria de Freud vem da clínica, da observação do que acontece. Freud não é um teórico, ele é judeu, médico neurologista, assume uma postura epistemológico-científica que vai fazer com que ele desenvolva suas teorias.
Doenças psicossomáticas = histeria (sintoma/ problema emocional que repercute no corpo). Histeria – violentos abalos emocionais, graves perturbações. Histéricos sofrem de reminiscências – seus sintomas são resíduos e símbolos mnêmicos (monumentos erguidos e irredutíveis da mente) de experiências especiais traumáticas. Histéricos e neuróticos não só recordam acontecimentos dolorosos que se deram há muito tempo, como ainda se prendem a eles emocionalmente, não se desembaraçam do passado e alheiam-se por isso da realidade e do presente. (emoções enlatadas, represadas, contidas).
Histeria é uma forma de neurose.
A posição histérica = satisfação nunca alcançada e denunciada o tempo todo.
Posição neurose obsessiva = “TOC” algo que você se condiciona a fazer ao invés de lidar com a insatisfação. Colocar algo no lugar que mascara sua insatisfação. (Isso gera perturbação).
Para os médicos da época, a histeria não tinha importância. Era tida como “menos grave” que a doença orgânica.
Fantasia