proteção catódica
Na verdade um processo de corrosão e seu controle não podem ser tratados isoladamente, o estudo de um implica no estudo do outro, pois o próprio mecanismo da corrosão pode fornecer a forma através da qual podemos combatê-la com maior eficiência. Em todos os métodos usados para o controle de corrosão deve-se levar em conta o fator econômico que é primordial. Em grande número de casos, o prejuízo causado pela corrosão não se concentra no custo da peça a ser trocada e sim na parada total de uma unidade em operação para que se possa processar a substituição. Os tipos de proteção que serão analisados dividem-se em três grupos a saber :
A - Proteção catódica B - Proteção anódica C - Revestimentos
(A) PROTEÇÃO CATÓDICA
Introduzindo-se uma placa de ferro previamente limpa numa solução de cloreto de sódio, observa-se após algumas horas, coloração castanho alaranjada, características dos produtos de corrosão do ferro ( Fe(OH)3 ou Fe2O3.H2O ). Sendo o potencial de oxidação do sódio superior ao do ferro, a reação:
Na+ + Feo não ocorre
Tem-se, portanto, corrosão eletroquímica do ferro. A placa, embora aparentemente homogênea, normalmente apresenta heterogeneidades responsáveis pelo surgimento de inúmeras micro-pilhas locais. Qualquer heterogeneidade do metal, do meio ou de ambos pode acarretar uma pilha. Assim, uma peça metálica, exposta a umidade do solo, água da chuva contendo íons e gases dissolvidos, etc. está sujeita à eletro-corrosão. Na proteção catódica impede-se a manifestação de pilhas de ação local e qualquer outro tipo de pilha, dirigindo-se para a estrutura a proteger um fluxo de elétrons, tornando-a mais eletronegativa e sob o mesmo potencial em toda a sua extensão. O potencial é reduzido de modo a não permitir a reação;
M Mn+ + ne transformando a estrutura a proteger no cátodo de um novo sistema. A corrente