relatório sobre excipientes farmaceuticos
1. Introdução: o conceito de excipiente tem se modificado ao longo do tempo. Tem sido descrito como “uma substância mais ou menos inerte adicionada a uma prescrição para conferir uma consistência adequada ou uma forma ao medicamento: um veículo” (DORLAND’S Medical
Dictionary, 1974).
Do ponto de vista galênico, os excipientes cumprem as funções de diluente, preenchedor e solvente, além de conferir peso e volume ao medicamento. É importante salientar que a qualidade dos medicamentos depende não somente dos ativos e dos processos de manipulação, mas também do desempenho dos excipientes.
2. Sistema de Classificação Biofarmacêutica: um dos grandes avanços na área de biofarmácia e criada por Amidon e colaboradores, em 1995; tendo como premissa que a solubilidade e a permeabilidade gastrintestinal são características específicas do fármaco, esses autores propõem que se pode prever, com um maior grau de assertividade, que variáveis como formulação, presença de alimentos e esquema de dosagens irá influenciar a absorção oral do fármaco (MARTINEZ;
AMIDON, 2002). Seleciona o excipiente mais adequado ao fármaco a ser encapsulado em função de sua solubilidade em meio aquoso e permeabilidade intestinal, respeitando-se ainda parâmetros como higroscopicidade, incompatibilidade, estabilidade e propriedades de fluxo. 3. Família Celulomax®: os excipientes Celulomax® são a base de celulose microcristalina modificada, desenvolvida tecnologicamente para cápsulas. Não causa nenhum tipo de interação, o que assegura biodisponibilidade e efeito farmacológico. A ausência de lactose na composição dos excipientes Celulomax® contribui para pacientes diabéticos ou com problemas fermentativos com formação de gases, desencadeados por carboidratos. São excipientes multiuso, pois são simples, confiáveis e de alta funcionalidade. Possuem maior validade e apresentam no seu laudo o ensaio microbiológico, o que é de extrema importância para a