Relatório pectin
Objetivos:
* Extrair a pectina da laranja;
Fundamentação teórica:
PECTINAS
A pectina é um polissacarídeo ramificado constituído principalmente por polímeros de ácido galacturônico, ramnose, arabinose e galactose. As ligações de diferentes compostos à cadeia principal são responsáveis pelo comportamento gelificante da pectina.
Constituinte da parede celular das plantas, é uma substância muito absorvente, assemelha-se ao carvão e encontra-se especialmente em frutas ácidas. É usada desde há muito tempo para a gelificação dos doces de fruta.
Comercialmente existem dois tipos de pectinas: as altamente metiladas (HMP), que possuem um grau de esterificação superior a 50% e as poucas metiladas (LMP) que apresentam um grau de esterificação inferior a 50%.
A estrutura básica de todas as moléculas de pectina consiste em uma cadeia linear de unidades α-D-ácidos galacturônicos. Monossacarídeos, principalmente L-ramnose, também estão presentes. Algumas pectinas contêm cadeias de arabinogalactanas ramificadas ou cadeias curtas, compostas de unidades de D-xilose na cadeia de ramnogalacturonoglicana. As unidades de ramnopiranosil geram irregularidades na estrutura e limitam o tamanho das zonas de junção, afetando a gelificação.
APLICAÇÕES
A pectina tem a propriedade de formar um gel com o açúcar. Por esta razão, a pectina é utilizada em combinação com o açúcar como um agente espessante na indústria alimentar. Um uso bem conhecido da pectina está na produção de compotas. A maioria dos frutos contém pectina, mas não em quantias suficientes para formar um gel grosso logo é necessário adicionar pectina para melhorar a qualidade da compota. A pectina é adicionada a um açúcar especial que pode ser usado especialmente para fazer compota. (açúcar gelificante). A pectina e o açúcar formam uma rede quando aquecidas. O grupo de frutas que contem pectina suficiente para formar um gel é muito pequeno; um exemplo é a marmelada.