RELATÓRIO PARCIAL JUREMA PRETA

“MATURAÇÃO DE FRUTOS E SEMENTES DE ESPÉCIES NATIVAS EM ÁREAS CILIARES DE CAATINGA”
1. INTRODUÇÃO

A Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro e, ao contrário da imagem propagada de isolamento e solo rachado, abriga uma diversidade de espécies ainda pouco conhecida por grande parte da população. Historicamente, esta região vem sofrendo com a ausência de práticas de manejo do solo e com a monocultura e pecuária extensiva, além de inúmeras queimadas. Atualmente, as principais causas de desmatamento estão associadas à extração de mata nativa para a produção de lenha e carvão vegetal. Tal impacto é sentido na fertilidade do solo, na extinção de espécies da fauna e flora e, consequentemente, na piora da qualidade de vida da população. [1] é melhor retirar esse parágrafo, pois não tem o autor. Tente pegar de outra fonte algum assunto sobre a Caatinga.
Nas ultimas décadas, pesquisadores tem voltado sua atenção para a Caatinga, em vários de seus trabalhos, Andrade Lima (1981,1989) chamou a atenção para a riqueza da flora na Caatinga e destacou os exemplos fascinantes das adaptações das plantas aos hábitats semiáridos. Dessa forma, a Caatinga, tem se destacado por conter uma grande diversidade de espécies vegetais, muitas das quais endêmicas ao bioma, e outras que podem exemplificar relações biogeográficas que ajudam a esclarecer a sua própria dinâmica histórica vegetacional. [2] colocar o autor
A vegetação da Caatinga é composta principalmente por espécies xerofíticas, podendo apresentar uma fisionomia arbustivo-arbórea, ocorrendo em áreas com marcada sazonalidade e baixos índices de precipitação pluviométrica (Rodal & Melo 1999). Somente recentemente a biota da Caatinga vem sendo melhor estudada (Leal et al. 2003). Quanto à flora, por exemplo, há registro de 932 espécies vegetais, sendo 380 endêmicas (Giulietti et al. 2004). Até o momento, apenas 42 espécies foram estudadas quanto à polinização ou ao sistema reprodutivo (Machado et al. 2006).
Nesse