Relatório - mulher no cinema

RELATÓRIO
PALESTRA: LUGAR DE MULHER É NO CINEMA

Realizada no dia 08/03/2013 em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

Nessa palestra, nos foi mostrado o aumento da presença de mulheres brasileiras cineastas, em comparação a períodos anteriores, e como atualmente há mais filmes relacionados com temáticas femininas, dirigidos por mulheres e homens. As mulheres passaram a atuar mais como personagem central nos filmes, e deixaram um pouco de serem vistas apenas como um objeto, como era de costume.
O filme que marcou o cinema da retomada foi Carlota Joaquina (1995), que é um bom exemplo do protagonismo feminino. Outros que se destacam são: Nina (2004); o Quatrilho (1994); Vida de Menina (2005); A Partilha (2001); Amazônia Caruana (2010); A Ostra e o Vento (1998); Casa de Areia (2005); Domésticas, o filme (2001); Uma Vida em Segredo (2002); Amélia (2000); Garotas do ABC (2003); O Céu de Suely (2006); Zuzu Angel (2006); As Filhas do Vento (2005) e Verônica (2009).
Nos primeiros 30 anos de cinema, apenas seis mulheres dirigiram nove longas-metragens. Tentando buscar possíveis justificativas para o aumento de mulheres no cinema brasileiro, devemos considerar o aumento da educação entre o sexo feminino, e suas importantes lutas na política em busca dos seus direitos - como o direito pelo voto -, que colaboraram para a livre expressão da mulher no Brasil a partir dos anos 30.
No Brasil, nos anos 70 e 80, a mulher geralmente era representada em papéis secundários, e muitas vezes coisificadas, porém alguns filmes procuraram ser uma exceção, como: Feminino Plural (1983); A Hora da Estrela (1985); Vera (1986) e Romance da Empregada (1988). Não se quer dizer que foi a partir do cinema da retomada que se fizeram filmes sobre mulheres e o seu universo, isso apenas se intensificou.
No período de 1995 a 2008, no cinema da retomada, 69 mulheres, sendo 60 estreantes, dirigiram 109 longas de ficção e documentários. Não existe uma classificação para dizer que há um cinema