Relatório estagio
Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais
Curso de Administração
Cultura Religiosa II
Arte de Morrer
Juliana Rocha Matos
Belo Horizonte
01 Outubro 2010
A Arte de Morrer e Ansiedade e Finitude
Todo o ser humano possui uma espiritualidade independente da religião, porém muitos buscam na religião um sentido para o seu sofrimento, sua morte e sua existência.
Ser espiritual significa, segundo Leloup, dar um passo a mais; muitas vezes as pessoas que por algum motivo estão sofrendo ou diante da morte e necessitam de pessoas espirituais para que possa enxergar este “algo a mais” em sua vida e ir ao extremo de si próprio e deixando de ser apenas um corpo doente para ser o protagonista de uma história.
Todos nós possuímos uma imagem do homem formada pela nossa cultura e/ou religião. É através dessa visão que determinamos as ações como positivas ou negativas e orientamos a nossa prática, nossa maneira de agir.
Existem várias definições do homem e sua composição; Muitos acreditam que existe apenas o corpo físico, outros acreditam na existência de um corpo físico e um corpo animado denominado de alma, há também a representação do homem, formado de corpo, alma e mente ambos independentes e uma última representação em que o homem em que o corpo físico a alma e a mente estão ligadas entre si.
Assim como existem várias visões sobre o homem e de que é composto existem várias formas de aceitar a morte e o sofrimento; Há os que acreditam que a morte é o fim da vida, os que acreditam que a morte e o sofrimento são uma passagem para outro estado de consciência e os que acham que a morte é ilusória, é o fim do sofrimento e o início da libertação.
A morte, segundo Leloup, é a ocasião de um despertar, no qual abrimos nossos olhos para o nosso interior, momento em que há a necessidade de afeto, de ouvir palavras encorajadoras o momento de descobrir