Relatório ensaio de compactação de solos e CBR
INTRODUÇÃO
O início da técnica de compactação é creditado ao engenheiro Ralph Proctor que, em 1993, publicou suas observações sobre a compactação de aterros, mostrando ser a compactação função de quatro variáveis: Peso específico seco, Umidade, Energia de compactação e Tipo de solo.
Muitas vezes na prática da engenharia geotécnica, o solo em um determinado local não apresenta as condições requeridas pela obra. Ele pode ser pouco resistente, muito compressível ou apresentar características que deixam a desejar do ponto de vista econômico. Uma das possibilidades é tentar melhorar as propriedades de engenharia do solo local.
A compactação dos solos tem uma grande importância para as obras, já que através do processo de compactação consegue-se promover no solo um aumento de sua resistência.
Essa compactação é um método de estabilização de solos que se dá por aplicação de alguma forma de energia, neste caso de ensaio de impacto, o efeito deste atribui ao solo um aumento de seu peso específico e resistência de cisalhamento, e uma diminuição do índice de vazios, permeabilidade e compressibilidade. Assim é possível obter a correlação entre o teor de umidade e o peso específico do solo.
O ensaio mais comum é o Proctor (Normal, Intermediário ou Modificado), que é realizado através de sucessivos impactos de um soquete padronizado na amostra. Este ensaio é usado para determinar a curva de compactação do solo (BRAIDA et, al.,2006).
Os procedimentos têm como objetivo determinar a resistência da amostra do solo, sendo primeiramente realizada a compactação do solo, em seguida é determinado a umidade ótima e finalizando com o ensaio CBR.
Segundo SENÇO (1997), o CBR (California Bearing Ratio), por tradução Índice Suporte Califórnia (ISC) pode ser definido com relação percentual entre a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em solo-padrão de brita graduada. Através do