Relatório EletroErosão
O objetivo principal deste relatório é obter conhecimentos básicos do funcionamento de uma máquina de eletroerosão por penetração e as consequências causada por alterações nos parâmetros de operação em uma placa ensaiada
(erudida).
Introdução
A eletroerosão é um processo de usinagem especial que se baseia no fenômeno de descargas elétricas não estacionárias (faíscas) controladas para fundir e vaporizar parcelas do material, configurando através da remoção dessas parcelas de material a usinagem de uma determinada superfície.
É denominada do inglês por electrical discharge machining ou apenas EDM. No início, suas principais utilizações eram para a retirada de machos e brocas quebrados de válvulas hidráulicas. A partir da década de 80, com a utilização da tecnologia CNC, as máquinas tiveram grande avanço, e começaram a ser utilizadas para a fabricação de peças de grande complexidade, conforme pode ser visto na figura 1.
Para a usinagem com eletroerosão a peça é fixada na mesa de coordenada
(polaridade positiva) e o eletrodo é preso ao cabeçote porta-eletrodo (polaridade negativa). O eletrodo não fica em contato com a peça e sim a certa distância conhecida como GAP onde é disparada uma centelha. O GAP (comprimento da centelha) depende da regulagem da intensidade da corrente imposta pelo operador.
Inicialmente o eletrodo se aproxima da peça comandado por um acionamento hidráulico eletrônico até a distância de GAP, no qual o potencial elétrico excede o necessário a perfuração da camada dielétrica. Nesse instante, o fluido dielétrico que tem a função de isolante passa a ser condutor, formando uma ponte entre a peça e o eletrodo onde é provocada uma descarga elétrica com um tempo de duração regulado através dos comandos eletrônicos.
A remoção de material da peça é realizada pela microfusão em uma porção localizada da peça, através da descarga elétrica (Figura 2). Caracteriza-se por descargas elétricas não estacionárias (faíscas)