Relatório Eja
Esta primeira parte do estágio foi de fundamental importância para observar qual a realidade da EJA no Sistema de Ensino e para aprofundar a teoria com a prática, ou seja, perceber o quanto este segmento está sem o apoio necessário para que os próprios docentes cumpram com sua missão na formação do jovem e do adulto, que por diversas razões não puderam concluir seus estudos, a participar na sociedade ativamente conscientes de seus deveres e o mais importante, questionador diante de seus direitos.
Concluindo, foi possível perceber o quanto é difícil trabalhar neste segmento, que apesar da turma ser homogênea em seus objetivos (aprender para participar da sociedade), é necessário muito empenho e comprometimento do professor: em sua missão como educador e com sua turma. Pois a falta de apoio (pedagógico, material), desvalorização da classe gera a falta de estímulo, desânimo e acaba refletindo na turma e causando a famosa evasão.
Mesmo assim acredito ainda que é possível revertermos esse quadro, pois se nós professores acreditamos na mudança é necessário este comprometimento. E focarmos e direcionarmos nossas ações propondo uma educação, conforme Paulo Freire nos presenteia com sua sabedoria e nos orienta em que a construção do conhecimento seja através do diálogo e interação entre os educandos e o educador; e o educador apenas media o conhecimento, utilizando as experiências e saberes trazidos pelos alunos para dentro de sala e servindo de alicerce para seus planejamentos.
Como me apresentei no relatório 1, sou Fabiana, tenho 39 anos, minha formação no ensino médio foi de técnico em mecânica, à 20 anos atrás. Trabalhei nesta área durante 10 anos, prestei concurso para agente de portaria da prefeitura do Rio de Janeiro, passei e meu trabalho hoje é diretamente com o público. Parei de estudar durante todo esse tempo e resolvi recomeçar, prestei vestibular para pedagogia e passei. Estou gostando do curso e das disciplinas, pois está me fazendo