RELATÓRIO DO FILME QUASE DEUSES
Durante o decorrer da idade adulta, ocorrem muitas mudanças em nossos processos de raciocínio. A rapidez com que pensamos; a eficiência com que processamos novas informações; a que profundidade o fazemos ou com que reflexo relacionamos as novas experiências com as antigas, quais habilidades intelectuais utilizamos – tudo isso se modifica durante a transição de adolescência para a idade adulta.
Ao contrário do crescimento cognitivo relativamente direto da infância e da adolescência, essas mudanças são multidirecionais: algumas habilidades se aprimoram, outras enfraquecem e algumas se mantêm estáveis. O raciocínio adulto também é multicontextual, ou seja, é estimulado por muitas situações: encontrar e manter um emprego, proteger e orientar uma criança, tomar decisões sérias e variadas. Conhecer o desenvolvimento cognitivo adulto implica a apreciação de como o pensamento e o raciocínio refletem a interação de ganhos e perdas durante o decorrer da vida.
Os teóricos do desenvolvimento utilizaram três abordagens diferentes para explicar as modificações cognitivas na idade adulta:
A abordagem pós-formal: parte do ponto em que Piaget parou, enfatizando o possível surgimento de um novo estágio de pensamento e de raciocínio na idade adulta que utilize as habilidades do pensamento operacional formal.
A abordagem psicométrica: analisa componentes da inteligência tais como QI, descrevendo especificamente quais componentes se aprimoram ou se enfraquecem durante a fase adulta.
A abordagem do processamento da informação: estuda a codificação, o armazenamento e a recuperação de informação durante a vida, considerando-se a eficiência desses processos se modifica à medida que o individuo fica mais velho.
O raciocínio pós-formal
O raciocínio adulto difere do raciocínio adolescente em vários aspectos:
Os adolescentes tentam encontrar verdades universais, desenvolver argumentos momentâneos e pensar em resolver os problemas do mundo em termos