Relatório degradação de pigmentos
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA – CCSST
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA DE QUÍMICA DE ALIMENTOS
PROFº. DR. ALAN BEZERRA
Rafael Vilarins Silva
DEGRADAÇÃO DE PIGMENTOS
Imperatriz - Ma.
2012
1. Introdução
A cor é um elemento de estimável significância na credibilidade e na aceitabilidade de produtos, inclusive quando se trata de alimentos. Foi com a finalidade de melhorar a cor e a aceitabilidade desses produtos que surgiram os pigmentos.
Por pigmento entende-se toda substância de origem, composição química e significado biológico diverso que apresenta coloração própria.
O emprego de corantes e pigmentos pela humanidade é, na verdade, uma indústria antiga. O homem utiliza as cores há mais de 20 mil anos. O primeiro corante a ser conhecido pela humanidade foi o negro-de-fumo (carbon black). Por volta de 3.000 a.C., foram produzidos alguns corantes inorgânicos sintéticos, como o Azul Egípcio.
Sabe-se que os caçadores do Período Glacial pintavam as paredes das cavernas reservadas ao culto, criando obras que resistem há milênios, registrando as suas atividades em figuras coloridas nas paredes das cavernas. Essas pinturas grosseiras eram, provavelmente, feitas com tinturas constituídas por fuligem e ocre, terras ou argilas suspensas em água, ou ainda, com sangue de animais caçados, ou sumo de frutos e plantas esmagados.
Segundo a Bíblia, Noé foi aconselhado a usar piche por fora e por dentro da arca. Os egípcios, desde muito cedo, desenvolveram a arte de pintar e, por volta de 1500 a.C., dispunham de um grande número e ampla variedade de cores. Em 1000 a. C., descobriram os predecessores dos vernizes atuais, usando resinas naturais ou cera de abelha como o ingrediente formador de película.
Plínio descreve a fabricação do alvaiade a partir do chumbo e do vinagre. Com o tempo, muitos corantes naturais foram sendo descobertos. O vermelho das capas dos centuriões romanos era obtido de um