Relatório de Visita Técnica
1- OBJETIVOS:
Enriquecimento do vocabulário técnico à respeito das técnicas construtivas por meio da visita in loco aos blocos da Universidade
2- DESENVOLVIMENTO:
Inicialmente, definimos o percurso a ser analisado como um sítio, que é a delimitação de espaço com uma determinada função. Partindo do bloco 32, local onde as aulas são ministradas, o primeiro visitado foi o 005, construído em 1972. O bloco 005, inicialmente com uma proposta de ser temporário, ou seja, com tipologia provisória, exerce suas funções até os dias de hoje. Possui o sistema 'balloon', que é uma construção onde as paredes (placas cimentíceas pré-moldadas) sustentam a cobertura (composta por telha metálica). Observou-se também que os blocos são enterrados no terreno, em platôs, ou seja, más intalações no sistema de drenagem, implantação equivocada, deixando-o propício às mais diversas patologias. O edifício também conta com telhas metálicas, que embora tenha vantagens, como leveza e reflexão dos raios solares (conforto térmico), tem suas desvantagens, como a perda de conforto acústico.
Já o bloco 118 tem uma tipologia definitiva, com intenção de ter maior durabilidade, apesar de seguir a mesma estética dos antigos. Nesse bloco, a função estrutural fica por conta das vigas e pilares, tendo a parede somente para vedação. A edificação contém as chamadas vigas baldrame, que dividem a superestrutura da infraestrutura. Em contraste com o bloco 005, o bloco 118 têm as paredes de alvenaria cerâmica, com lajota na horizontal, acentada ou amarrada, porque as juntas são defasadas e aparentes. As paredes são alternadas entre vedação rugosa de cor branca e alvenaria, em que a cor branca provocaria conforto térmico se não fosse a alvenaria, que, por ser feita de cerâmica, absorve todo o calor emitido.
Seguindo o percurso, encontramos um acentuado desnível (mais ou menos 4 metros, segundo a docente) entre os blocos 12 e 104. Os desníveis, ou 'buracos', existem devido