Relatório de Plâncton
Conservação de amostras planctônicas
Em geral a utilização das amostras não ocorre no mesmo local da coleta, necessitando-se assim de métodos de conversação dessas amostras.
Estes métodos podem ser divididos em:
Métodos físicos: preservação das amostras sem a necessidade de produtos e alterações químicas. Os métodos físicos se resumem a métodos que incluem a diminuição da temperatura das amostras. Eles podem ser: Resfriação: curto espaço de tempo, amostra é conservada por poucos dias. Vantagem de possibilidade de observação da floração natural da amostra, pouca alteração nas células. Utilizado quando o pesquisador pretende ver a coloração natural dos organismos. Congelamento: a amostra se conserva por mais tempo. Há a formação de cristais de gelo nas células. Altera grandemente os organismos. Grande vantagem na conservação química. Não é utilizada para a observação da célula em si. No congelamento o principal objetivo, além de conservar a amostra é eliminar a atividade microbiana. Tratamento com hidrogênio líquido: garante total conservação química. Formam cristais menores.
Métodos químicos: preservação das amostras com a adição de produtos químicos. O principal motivo para a adição de produtos químicos é para impedir que haja algum tipo de atividade microbiana na amostra levando a degradação da mesma. As principais substâncias químicas utilizadas são: Formaldeído - É o mais utilizado. Pode ter diferentes concentrações, no caso dos matazoários usa-se a 4%, para fitoplâncton usa-se 2%, bacterioplâncton usa-se a 1% e ictioplâncton a 4 – 6 %. É uma substância ácida, sendo assim, quando utilizada é comum utilizar o Bórax para neutralizar o efeito. O bórax age como um tampão, neutralizando o pH do formaldeído. O formaldeído é muito volátil e vantajoso economicamente. A desvantagem dessa conservação é que proporciona palidez do material da amostra. Em alguns casos pra compensar a palidez usa-se corante. O formaldeído é