Relatório de identificação química de glicosídeos flavonoídicos
FARMAGNOSIA
Relatório de Identificação Química de Glicosídeos Flavonoídicos
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2012
Introdução
Flavonóides Os flavonóides, biossintetizados a partir da via dos fenilpropanóides, constituem uma importante classe de polifenóis, presentes em relativa abundância entre os metabólitos secundários de vegetais. Uma “substância fenólica ou polifenólica” é aquela que possui um ou mais núcleos aromáticos contendo substituintes hidroxilados e/ou seus derivados funcionais (ésteres, éteres, glicosídeos e outros). Podem-se encontrar flavonoides em diversas formas estruturais. Entretanto, a maioria dos representantes dessa classe possui 15 átomos de carbono em seu núcleo fundamental, constituído de duas fenilas ligadas por uma cadeia de três carbonos entre elas (Figura 1). Nos compostos tricíclicos, as unidades são chamadas núcleos A, B e C e os átomos de carbono recebem a numeração com números ordinários para o núcleo B (Simões, 2003).
Fonte: http://www.biomedicina3l.com/2011/08/flavonoides.html
Diversas funções são atribuídas aos flavonoides nas plantas. Dentre elas podem-se citar (a) proteção dos vegetais contra a incidência de raios ultravioleta e visível, além de proteção contra insetos, fungos, vírus e bactérias; (b) atração de animais com finalidade de polinização; (c) antioxidantes; (d) controle da ação de hormônios vegetais; (e) agente alelopáticos; e (f) inibidores de enzimas (Harborne, 1989; Harborne e Williams, 2000).
Flavonóides podem ser utilizados como marcadores taxonômicos. Isto é devido, sobretudo, a: (a) sua abundância relativa em quase todo o reino vegetal; (b) sua especificidade em algumas espécies; (c) sua relativa facilidade de identificação; (d) sua relativa estabilidade e (e) seu acúmulo com menor influência do meio ambiente. Como extensão dessas aplicações, flavonoides podem ser utilizados na determinação do parentesco de